sexta-feira, 14 de março de 2008

Vida Plena

Vida plena, sem limites

Falta de amor, carinho, sinceridade

Vida infame, sem cor

Valores invertidos, corrompidos

Vida louca, base no fingir

Andar, andar e se iludir

Não se apresse, a porta esta se fechando

Olhos já não percebem

Pare, olhe pra si, veja as vestes sujas

Elas não são só exteriores

Perceba a lama, sorrateira

Ouro vai se tornando barro.

Vida, essa se perde entre os dedos

Sinta oh vida, a dor

Dor que não machuca

Dor que da esperança

Pare, ouça o Som celeste.

Vida plena, está se findando.

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