sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Folhas Limpas


Vibrações de um sentimento
imperceptivelmente real
Retrato de uma realidade temerosa,
onde o trato é subjetivo.
Assim se revela a ironia do destino,
em se mostrar abstrata em meio as
carências e escolhas humanas.

Dizem que é normal usar a folha de papel,
e tentar rascunhar uma história,
afinal toda linda narrativa começa pelo acaso;
onde a apercepção de instantes desprogramados,
geram grandes surpresas.

São sentimentos usurpadores da serenidade;
como a brisa de uma tempestade
retorcem todos os paradigmas efetivos,
criados como repressores de falhas;
acabam por atar seus pés ao chão.
Levando a indiferença do tão almejado
levitar de sensações, a qual todos idealizam.

Com desejos surdos, persistimos em 
viver escancarando as regras 
ante a opressão dos anseios.
É tempo que passa e nos faz profundos
prisioneiros da falta de segurança emocional.

É a realidade de uma insanidade
Idubitavelmente fugaz
blá blá blá blá
esqueci a vida passar.

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