sexta-feira, 29 de abril de 2011

Névoa Ilusória



Acordar e não sentir,
viver e dormir sem tempo de piscar
Um tempo vazio que atropela o sonho;
confiando em um punhado que se acaba;
é como uma penumbra de andares "despassados"
e sem rumo.

Por onde devo prosseguir?
viver o desafio de uma luz ao acordar
numa manhã cinzenta que insiste em brotar;
traz consigo a mentira congénita
que fingimos martar.

Um abraço que aconchega;
realidade iludida, esperança
que acalenta o pobre coração traspassado;
pulsa em dores aparentes.
Necessidade de enxergar o destino
escondido entre os galhos secos;
Nesse tempo que passa distante, sorrateiro;
Estando acordado - não consigo andar.

Um comentário:

Poliana disse...

Essa foi a que mexeu mais profundamente comigo...